20 setembro 2012

Pink And Blue



Meninas preferem rosa e meninos azul, certo? Nem sempre. É mais do que uma simples questão de gosto, este e outros clichês influenciam o comportamento da criança


O fato é que, ao entrar em uma loja infantil, conseguimos identificar facilmente duas seções: a destinada às meninas, onde o cor-de-rosa predomina, e a seção masculina, na qual o azul é tema da maioria das roupas, acessórios e brinquedos. Essa “divisão” parece tão antiga e natural que é raro alguém questionar o porquê. Ao contrário, as pessoas geralmente reforçam esse costume. Afinal, quem nunca esperou o resultado do ultrassom para preparar o enxoval e a decoração do quarto do bebê?

O rosa passou a ser associado às mulheres e usado exaustivamente pela indústria e pela propaganda como sinônimo de feminilidade. E não só no Brasil, mas em âmbito mundial.
Segundo a psicóloga Adriana Takahashi, existe uma clara cisão imposta pela sociedade entre o universo feminino e o masculino. “E muitos pais contribuem para que isso aconteça, criando seus Filhos de forma diferente”, diz. Feminismo e cores à parte, a verdade é que  historicamente, as garotas são criadas para se comportarem como princesas e os garotos, como super- heróis. “As meninas são tratadas de maneira mais delicada e colocadas em situações de baixo risco. Já os meninos são sempre encorajados a fazer coisas audaciosas e serem mais agressivos. Essa diferenciação é modelada ainda na infância e levada para a vida toda”, diz Adriana. Para a psicóloga, cabe aos pais modificar esse comportamento, incentivando seus filhos a serem pessoas que saibam se impor em diferentes situações e não os ensinando simplesmente a seguir papéis preestabelecidos.

Por Ana Paula de Andrade

http://caras.uol.com.br/especial/anuario-do-bebe-2012

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